Inflação baixa, juros em queda e perspectiva de crescimento um ano após impeachment, destacam tucanos

Agência AL/RS
A estabilidade econômica, materializada pelo controle da inflação, foi retomada após o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff, há um ano. Os deputados da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa gaúcha fizeram uma análise da conjuntura econômica brasileira passado um ano do impeachment de Dilma. A principal constatação do cenário de perspectiva positiva se refere às estimativas do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As projeções para 2017 e 2018 dão conta de uma inflação entre 4,06% e 4,39%, respectivamente.

A líder do PSDB na Assembleia Legislativa, deputada Zilá Breitenbach, ressaltou o resgate da confiança do mercado financeiro, a partir da troca da equipe econômica no ano passado. “O país conta atualmente com uma equipe qualificada conduzindo a política econômica. Agora existe clareza e transparência em relação a situação fiscal do país”, avaliou. Zilá destacou, ainda, a importância da aprovação de medidas como o controle dos gastos públicos e os debates relacionados às reformas estruturantes, como a previdenciária, a trabalhista e a tributária.

Sobre as reformas, o vice-líder da bancada tucana, deputado Pedro Pereira, é cauteloso e destaca apenas que no âmbito da Previdência o governo federal deve rever diversos pontos. Pereira acredita na necessidade do estabelecimento de novas regras, mas as mudanças não podem penalizar ainda mais os trabalhadores, em especial os que atuam no meio rural. “A reforma proposta pelo governo precisa ser aperfeiçoada. Um trabalhador do campo não pode ser tratado da mesma forma como alguém que atua no meio urbano. Existem diferenças significativas referentes às condições de trabalho que devem ser consideradas”, defendeu.

CRESCIMENTO

O mercado financeiro espera um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de 0,50% neste ano. Sobre o crédito dos brasileiros, a taxa básica de juros (Selic), reduzida recentemente pelo Comitê de Política Monetária (Copom), de 12,25% para 11,25%, deve chegar até 8,5% no final de 2018. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica no país, pois incentiva a produção e o consumo.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista MTE – 15280)

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