Adesão ao dia de paralisação foi relativa, afirmam deputados do PSDB na Assembleia gaúcha

Crédito da foto: Magali Beckmann
As lideranças do PSDB na Assembleia Legislativa gaúcha comentaram as manifestações promovidas pelas centrais sindicais e apoiadas pelos partidos de oposição ao governo federal na última sexta-feira (28), em razão das reformas trabalhista e previdenciária, que tramitam no Congresso Nacional. Para os parlamentares tucanos, a adesão da população ao dia de paralisação não foi espontânea, como alguns deputados defenderam. Os líderes do PSDB enfatizaram que parte do comércio, dos órgãos públicos e dos serviços prestados à população de modo geral não funcionaram em razão do temor provocado pelas ações de vandalismo ocorridas, como ônibus depredados, queima de pneus interrompendo rodovias, pichações e tentativas de invasões, como na sede da Prefeitura de Porto Alegre.

O líder da bancada tucana, deputado Lucas Redecker, lembrou que na véspera do dia de paralisação, o PSDB manifestou à mesa diretora da Assembleia ser favorável a manutenção do expediente normal, tanto dos setores administrativos como parlamentares. “Encaminhamos à direção da casa uma posição de bancada. Os deputados do PSDB manifestaram o entendimento de que a Assembleia não poderia deixar de atender a população naquele dia”, ressaltou. Redecker disse que seu gabinete, assim como os dos colegas de bancada, permaneceu em funcionamento normalmente.

O deputado afirmou que, quando houver momentos de grande mobilização, em razão de processos decisórios do Legislativo, espera ver o mesmo controle empregado pela direção da casa no dia de paralisação. “Acredito que será a mesma orientação, garantindo a plena integridade física, dos visitantes e servidores, além da estrutural do prédio”, observou.

A líder do PSDB na Assembleia, deputada Zilá Breitenbach, questionou o alcance democrático das manifestações, observando que os protestos atacaram o direito de ir e vir de parte da população, gerando um ambiente de intimidação na maioria dos cidadãos. “Nos grandes centros urbanos ocorreram a destruição do patrimônio público e privado. Sabemos que quando se depreda espaço público, menos recursos são investidos em Saúde e Educação. Ao atacar patrimônio privado, os manifestantes agridem quem trabalhou e levou muitas vezes uma vida inteira para gerar empregos”, concluiu a deputada, se referindo aos pequenos e médios empreendedores.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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