Líder tucana na Assembleia questiona oposicionistas sobre a realização de plebiscito

Crédito da foto: Marcelo Bertani | Agência AL/RS
A líder do PSDB na Assembleia Legislativa, deputada Zilá Breitenbach, lamentou a postura de parlamentares de oposição ao governo do Estado, que atuam para impedir a realização de plebiscito direcionado à alienação de empresas estatais. A parlamentar tucana usou o espaço de liderança do partido, nesta quarta-feira (7), durante sessão plenária, para avaliar a conjuntura envolvendo a realização de consulta sobre privatização ou federalização da CEEE, da Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM) e da Sulgás.

Zilá enfatizou que o governo tentou argumentar que um plebiscito teria um custo de R$ 25 milhões e que o ideal seria passar a decisão aos deputados estaduais, em votação no plenário. “Primeiro se buscou retirar a obrigatoriedade da realização de plebiscito para encaminhar projetos de privatização, juntamente pelo custo elevado da iniciativa. Depois se tentou encaminhar a consulta, considerando argumento da oposição. Entretanto, os opositores seguiram oferecendo obstáculos e agora estão inviabilizando até a ocorrência de um plebiscito para ouvir a população. Não querem que o Estado ande, não querem nada”, criticou.

A deputada também aproveitou a oportunidade para falar sobre o evento promovido pela Afocefe-Sindicato, com a presença de ex-governadores e deputados, secretaria da Fazenda e sindicatos, que tratou de transparência na gestão pública financeira. Zilá participou de painel na parte da manhã onde defendeu reformas, especialmente a tributária. “Quando colocamos a arrecadação do Brasil toda concentrada em Brasília, dificultamos a fiscalização e favorecemos a corrupção e os desvios”, observou.

Para a parlamentar, não há controle efetivo do gasto público sem que o cidadão se aproprie dos dados financeiros. “Os órgãos fiscalizadores devem mostrar, com clareza, seus procedimentos. Ou seja, a fiscalização dos recursos públicos precisam ser explicitada ao cidadão de forma objetiva, para que ele possa acompanhar e cobrar a aplicação correta dos seus tributos”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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