Eduardo Leite se reúne com lideranças do PSDB e apresenta as diretrizes da transição de governo

Crédito da foto: Fábio Diel Born
Construir maioria e buscar harmonização das forças políticas, para dar início ao desenho da estrutura de governo e estabelecer as políticas que o Estado precisa. Esse foi o pensamento manifestado pelo governador eleito, Eduardo Leite, durante reunião almoço com deputados eleitos e suplentes, além de prefeitos e vice-prefeitos, do PSDB, nesta terça-feira (6), no Hotel Embaixador, em Porto Alegre. O encontro serviu para apresentar as diretrizes do processo de transição, coordenado pelo deputado estadual e líder da bancada tucana, Lucas Redecker.

Leite falou sobre a composição do futuro governo, quanto à estrutura administrativa e a formação de quadros de recursos humanos. O governador eleito explicou que irá estabelecer um sistema padronizado para receber indicações técnicas e políticas. A plataforma vai contemplar primeiramente os partidos que fazem parte do projeto liderado pelo PSDB. Leite adiantou que será realizado um seminário no feriado do dia 15 de novembro, para tratar da estrutura de transição e formação das áreas temáticas, com a participação de integrantes indicados pelos partidos. Para formar a nova estrutura de governo, Leite afirmou que terá o apoio do consultorias especializadas, além dos nomes já anunciados.

Sobre a manutenção das alíquotas do ICMS, o governador eleito disse que está conversando com as bancadas na Assembleia Legislativa para construir maioria, começando pelos partidos do mesmo campo político. As siglas de oposição também serão incluídas no diálogo, conforme ressaltou Leite. “Queremos reduzir impostos, vamos trabalhar para isso, mas primeiro precisamos que se congele a situação tributária, esperando que o novo governo entre e tome as medidas necessárias, visando promover, de forma responsável, a redução das alíquotas de ICMS”, defendeu.

No plano federal, Leite defendeu que haja colaboração do PSDB, sem a necessidade de ingresso na base de sustentação do Palácio do Planalto. Para o tucano, o partido tem interesse que o país dê certo, a maior parte das pautas abordadas até momento pelos representantes do futuro governo federal contam com a concordância do PSDB, especialmente no âmbito econômico. “Temos que colaborar, pois o país não aguenta mais quatro anos de problemas institucionais. Não somos uma ilha, o Rio Grande do Sul é diretamente afetado economicamente e socialmente. Todas as soluções que queremos implementar dependem de um crescimento econômico mínimo do país”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista - MTE 15280)

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