Zilá defende políticas públicas de prevenção à violência doméstica e de gênero

Crédito da foto: Márcio Possamai
Tendo como base dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública, a vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputada Zilá Breitenbach, afirmou, durante sessão plenária desta terça-feira (12), que no ano passado 117 gaúchas foram vítimas de feminicídio. A parlamentar enfatizou que esse número representa um aumento de 40% em relação a 2017, onde foram registrados 83 ocorrências.

Zilá disse que muitas mulheres deixam de registrar ocorrência ao sofrerem violência e, certamente, os dados reais superam os números estarrecedores da Segurança. “Sabemos que não existe uma cultura de denúncia das agressões e nem estruturas adequadas para acolher as mulheres que denunciam”, observou.

A parlamentar aproveitou o pronunciamento para se solidarizar com a vereadora Kátia Zummach (PSDB), de Nova Petrópolis, que apresentou projeto para realização de ações preventivas à violência doméstica e de gênero. Zilá lamentou a postura de um dos vereadores, colega de Kátia na Câmara Municipal, que durante o debate da matéria afirmou que “mulher que se presta não dá tanto problema”. Para a deputada, as mulheres precisam de respeito. “Não interessa o que são ou o que fazem, como disse o vereador de maneira infeliz. As mulheres merecem respeito”, defendeu.

Na Assembleia, Zilá preside a Frente Parlamentar em Defesa das Vítimas de Violência. Também é de sua autoria a lei que instituiu a Ouvidoria Especial das Crianças e Adolescentes, que fará parte do Sistema de Ouvidorias do Estado.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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