Zilá Breitenbach retoma Frente Parlamentar em Defesa das Vítimas de Violência

Crédito da foto: Celso Bender | Agência AL/RS
No Grande Expediente da sessão desta tarde (14), a presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputada Zilá Breitenbach (PSDB), explicou o trabalho que pretende realizar no comando da Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa das Vítimas de Violência, reinstalada hoje, em solenidade no Salão Júlio de Castilhos do Palácio Farroupilha. Pessoas que tiveram suas vidas marcadas pela violência, como Bárbara Penna, do instituto que leva o seu nome, e Luiz Fernando Oderich, da ONG Brasil Sem Grades, acompanharam o pronunciamento.

A deputada abordou o problema da violência em suas diversas formas: contra mulheres, crianças, deficientes e idosos, a violência urbana que destroça famílias. Lembrou que, no país, a cada duas horas, uma mulher era morta e que, no caso das mulheres negras, a taxa de homicídios era de 71%.

Segundo Zilá, as crianças eram as maiores vítimas de estupro. Dos 180 crimes deste tipo registrados por dia, 80% ocorriam nos ambientes familiares, tendo como autores padrastos, pais, irmãos e tios. Apenas 2% dos delitos eram denunciados e em apenas 9% destes os autores eram condenados. Contra os idosos, só em 2017, o número de abusos e agressões havia sido de 33 mil denúncias, conforme Zilá.

A oradora do Grande Expediente também celebrou algumas conquistas, como a aprovação da lei que instituiu o Dia Estadual da Lei Maria da Penha (Lei nº 13.273/2009) em 7 de agosto, com o objetivo de divulgar o texto que protege as mulheres da violência, da lei que exige que promotores de eventos culturais e esportivos insiram no material de divulgação mensagens educativas alertando para os malefícios das drogas (Lei nº 13.907/2012) e a instalação da Ouvidoria Especial das crianças e Adolescentes (Lei nº 15.206/2018)... Leia mais

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