Wesp defende aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias com situação real das finanças do Estado

Crédito da foto: Tiago Alves da Silva
Depois de dialogar com deputados, bancadas partidárias e entidades representativas de servidores, o líder da Bancada do PSDB e relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Estado para 2020, deputado Mateus Wesp, decidiu manter a proposta original do governo Eduardo Leite. Wesp protocolou o relatório na segunda-feira (24), na Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle do Parlamento. O texto deve ser apreciado na Comissão na próxima semana e votado em plenário no dia 9 de julho.

Wesp explicou que a manutenção da proposta do governo se deve a situação financeira do Estado. O deputado disse que parte das reivindicações visavam repassar mais recursos aos Poderes, como a previsão de crescimento vegetativo da folha dos servidores do Judiciário e do Legislativo. “Não é justo repassarmos mais valores a esses poderes, pois sabemos que os servidores do Executivo não conseguem receber sequer em dia os seus vencimentos, em razão da crise fiscal. Não há como resolver os problemas financeiros do nosso Estado sem um engajamento conjunto de todos e sem nos opormos aos excessos dos interesses corporativos.”, afirmou.

Segundo Wesp, a pergunta que os gaúchos devem fazer se refere ao desafio de repassar mais recursos aos Poderes diante da falta de R$ 5 bilhões no âmbito das receitas do Estado, conforme demonstrado na LDO. “Como podemos aumentar a fatia de repasses aos outros Poderes, como querem os sindicatos, se já temos um orçamento no qual faltam receitas? Isso seria irresponsabilidade para com os servidores, que recebem de modo parcelado, e para com os gaúchos, que não veem investimentos em rodovias, segurança, saúde e educação há muito tempo”, observou.

O deputado enfatizou a coragem e seriedade do governo Leite em apresentar uma LDO realista. “Nada mais coerente e transparente do que aprovarmos uma LDO sem receitas extraordinárias, explicitando a real situação fiscal do Estado e sendo honesta com a população. Nós não podemos gastar mais do que arrecadamos, tendo em vista que não existe mais espaço para ‘contabilidade criatividade’, capazes de amenizar os efeitos da crise econômica sem resolver problemas estruturais”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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