Zilá enfatiza importância das informações para o debate sobre Mina Guaíba e Polo Carboquímico

Crédito da foto: Michel Paz | Agência AL/RS
Parlamentares que integram a Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, presidida pela deputada Zilá Breitenbach (PSDB), realizaram visita técnica em unidades da mineradora Copelmi, em Butiá, nesta quarta-feira (5), Dia Internacional do Meio Ambiente. Os deputados foram conhecer as instalações e experiências da empresa responsável pelo projeto da Mina Guaíba, que será implementada entre Eldorado do Sul e Charqueadas. O empreendimento tem sido alvo de discussões ambientais nos últimos meses no Parlamento. Mina Guaíba faz parte do projeto do Polo Carboquímico do Rio Grande do Sul, com previsão de atrair 4 bilhões de dólares em investimentos.

Além dos parlamentares, a imprensa pode acompanhar a visita técnica coordenada pela mineradora. Na oportunidade foi feita uma expedição a cava aberta em unidade da Copelmi para mostrar o uso de tecnologia e as medidas de controle ambiental. Os responsáveis pela empresa comentaram apontaram também os cuidados com trabalhadores e populações vizinhas.

Os deputados observaram, por exemplo, a ausência de odores. O gerente de sustentabilidade da Copelmi, Cristiano Weber, explicou que isso demostra que há controle na emissão de gases poluentes. Outra questão verificada pelos parlamentares foi com relação à poeira e fumaça. Segundo Weber, esses efeitos são controlados por meio de caminhões-pipa, que aplicam água no solo. O gerente informou, ainda, que os ruídos e trepidações são minimizados pela plantação de cortinas vegetais.

Zilá Breitenbach disse que chamou a atenção a forma como os espaços onde haviam sido abertas cavas para minerar carvão foram reconstruídos. “Pelo que pudemos ver, houve recuperação ambiental 100% sustentável, tendo em vista que os materiais retirados sobre o mineral foram repostos na mesma ordem em que estavam naturalmente”, observou. O funcionário da Copelmi destacou que esse processo é feito com medidas de controle para não contaminar o solo, usando técnicas que não eram aplicadas no passado, e fazendo com que a propriedade rural volte a ter a capacidade produtiva após a reposição.

Os parlamentares foram também ao aterro sanitário de Minas do Leão, onde já operou uma antiga cava de mineração de carvão. Técnicos da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), administradora do espaço, ressaltaram que o aterro recebe cerca de 3,6 mil toneladas de materiais por dia de 140 municípios gaúchos, incluindo Porto Alegre, e realiza a captura e queima de biogás gerado para produzir energia. A deputada Zilá salientou que as informações coletadas durante a visita técnica servirão para subsidiar os debates na Assembleia.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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