Autorização para privatizar representa avanço ao Estado, afirmam deputados do PSDB

Crédito da foto: Leonardo Zidane
Os deputados da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, Luiz Henrique Viana, Mateus Wesp, Pedro Pereira e Zilá Breitenbach, classificaram a sessão plenária desta terça-feira (2) como histórica para o Rio Grande do Sul. Segundo os parlamentares tucanos, o Estado deu um passo importante na direção da recuperação financeira ao aprovar os projetos que autorizam a privatização das empresas Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Sulgás e Companhia Riograndense de Mineração (CRM).

Com 40 votos a favor e 14 contra, os deputados estaduais aprovaram vender a CEEE e a CRM. Na sequência, com 39 votos a favor, 14 contra e uma abstenção, o plenário autorizou privatizar a Sulgás.

De acordo com o líder da bancada, deputado Mateus Wesp, o Estado está virando a página das mazelas do corporativismo para dar ênfase ao bem comum. “Estamos vencendo a vanguarda do atraso no Estado. Vivemos uma grave crise financeira. A falta de investimentos em muitas áreas sensíveis, como a segurança e a infraestrutura, é reflexo dos gastos com empresas estatais deficitárias”, enfatizou.

O líder partidário tucano, deputado Luiz Henrique Viana, defendeu a construção de um Estado adequado às necessidades dos cidadãos. “Não se trata de um Estado maior ou menor. O que precisamos é de um Estado que entregue aquilo que a população espera”, destacou Viana, ao sugerir que o governo priorize Segurança, Saúde, Educação e desenvolvimento.

Para a deputada Zilá Breitenbach, os gaúchos estão deixando para trás a visão de Estado com estrutura inchada, voltado para si mesmo que desperdiça recursos. “Hoje avançamos, com a aprovação de projetos que autorizam as privatizações das estatais de energia”, concluiu.

O governo do Estado pretende se desfazer das três estatais de energia a fim de angariar R$ 3 bilhões e quitar dívidas. O Executivo Estadual espera que as vendas permitam a adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), do governo federal, ainda no segundo semestre. Votaram contra os projetos as bancadas do PT, PDT, PSol e Podemos.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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