Realismo orçamentário representa mudança histórica no enfrentamento à crise financeira gaúcha, defendem tucanos

Crédito da foto: Celso Bender | Agência AL/RS
Para os deputados que integram a Bancada do PSDB, a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado para 2020, nesta terça-feira (9), na Assembleia Legislativa, representa uma mudança histórica e radical de enfrentamento à crise financeira do Rio Grande do Sul. Por 37 votos a favor e 13 contrários, a LDO obteve aprovação e segue para sanção do governador Eduardo Leite.

O líder da bancada tucana e relator da LDO na Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle, deputado Mateus Wesp, ressaltou que o governo do Estado agiu com transparência, coragem e seriedade ao apresentar uma LDO realista. “O governador corajosamente encaminhou uma proposta que explicita um déficit de R$ 4,3 bilhões nas contas públicas, sendo que não há mais tempo nem espaço para soluções de ‘contabilidade criativa’. É hora de enfrentarmos nossos problemas e encarar a dura realidade para sair da crise definitivamente”, afirmou. A LDO prevê receita total de R$ 62,1 bilhões e uma despesa de R$ 66,4 bilhões.

Para a vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputada Zilá Breitenbach (PSDB), o Executivo gaúcho não poderia apresentar uma proposta orçamentária que não refletisse a realidade fiscal, com previsão de receitas extraordinárias que nunca se efetivariam no caixa do Estado. “Nada mais coerente, por parte de um governo que busca o equilíbrio das contas públicas, do que aprovar uma LDO sem receitas extraordinárias, sendo honesto com a população”, avaliou.

O líder partidário tucano, deputado Luiz Henrique Viana, afirmou que o realismo orçamentário implementado pelo governo gaúcho também vai favorecer o Estado no âmbito do regime de recuperação fiscal. “O desafio é garantir as condições para o governo gaúcho ingressar no regime de recuperação fiscal, fazer os ajustes necessários e voltar a crescer”, salientou.

Os deputados tucanos enfatizaram, ainda, a necessidade dos poderes Legislativo e Judiciário atuarem juntos com o Executivo no compartilhamento dos problemas e na busca por soluções que retirem o Estado da crise fiscal. “Não há como resolver os problemas financeiros do nosso Estado sem um engajamento de todos e sem nos opormos aos excessos dos interesses corporativos”, concluiu Wesp.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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