Audiência promovida por Wesp avalia cuidados públicos com a saúde reprodutiva no Estado

Crédito da foto: Luiz Morem
As políticas públicas de atenção à saúde reprodutiva em contextos de vulnerabilidade na rede pública de saúde do Estado foram alvos de debate em audiência promovida nesta quarta-feira (23), pelas comissões de Cidadania e Direitos Humanos e Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa. Mesmo amparada em portarias e protocolos do Ministério da Saúde, que em casos de violência sexual permitem a interrupção de gravidez, o assunto vem sendo questionado por setores da Igreja Católica, ativistas do direito e do planejamento familiar. A proposição foi do deputado Mateus Wesp (PSDB), que preside a Frente Parlamentar de Promoção de Políticas Públicas Orientadas à Família. Participaram deputados, líderes religiosos e representantes dos direitos das famílias, do planejamento familiar e da Secretaria Estadual da Saúde.

O objetivo do debate, indicou Mateus Wesp, foi avaliar as políticas públicas em desenvolvimento para a saúde reprodutiva da mulher, pois “muitas vezes a saúde reprodutiva é utilizada para promover posturas discutíveis à família e quebram laços que permitem que a sociedade se desenvolva de modo saudável”, referindo-se aos casos em que o aborto é autorizado, “desprestigiando princípios e fundamentos do ordenamento jurídico e da dignidade humana”, justificando a necessidade de “conhecer o que tem sido feito com amparo estatal e alternativas ao modelo, que pode tratar o ser humano como estatística, sem atenção à integridade da pessoa”. O aborto, na visão do parlamentar, “ainda que não sujeito por punição, pode ser destrutivo para a mulher e a família”... Leia mais

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