Deputada defende investimentos em políticas de atendimento à saúde primária direcionadas à prevenção

Crédito da foto: Leonardo Rosa
Na condição de presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, a deputada Zilá Breitenbach, utilizou o espaço do Grande Expediente, na sessão plenária desta terça-feira (18), para abrir o debate público sobre a importância dos investimentos em prevenção na área da saúde pública. A parlamentar tucana escolheu o tema em razão dos desafios enfrentados pelos governos Estadual e Federal do ponto de vista fiscal e diante da presença de ameaças como o coronavírus.

Zilá observou que, no Brasil, 200 milhões de pessoas dependem do Sistema Público de Saúde (SUS). A deputada lembrou que com a crise econômica que o país vive, a população se torna mais dependente do SUS. “Sabemos que o financiamento do SUS está aquém daquilo que necessitaríamos. Entretanto, o governo Federal propõe investir em prevenção para procurar suprir essa deficiência”, afirmou a deputada ao se referir a criação do Programa Previne Brasil.

A deputada explicou que no final do ano de 2019 o governo Federal lançou uma nova proposta de financiamento, por meio do Previne Brasil, que pretende incluir 50 milhões de brasileiros que não eram acompanhados pelos serviços de saúde de atenção primária, a partir de consultas médicas, exames e vacinação. “A ideia é aumentar a cobertura e fazer valer os investimentos em prevenção de doenças”, disse.

Segundo Zilá, agora a distribuição de recursos para os municípios vai considerar o número de pessoas cadastradas em serviços de saúde, com foco nos mais carentes, idosos e moradores de áreas rurais. A parlamentar destacou que serão consideradas na destinação de verbas a melhora das condições de saúde da população e a adesão no âmbito do atendimento de programas estratégicos como o Saúde na Hora e Saúde Bucal. “Os municípios terão metas para cadastrar a população, dando prioridade a pessoas em situação de vulnerabilidade, crianças e idosos. Também terão mais recursos para localidades mais distantes dos centros urbanos”, salientou.

Zilá ressaltou, ainda, que o modelo de repasse de recursos aos municípios é baseado nas melhores evidencias e experiências internacionais, como nos sistemas de saúde do Reino Unido e do Canadá. “A criação da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, iniciativa da atual administração federal, reforça que investir em prevenção é o melhor caminho para a qualificação da gestão da Saúde”, concluiu.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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