Deputada cobra agilidade na execução de obras para minimizar os efeitos da estiagem no RS

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A Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, da Assembleia Legislativa, tratou durante reunião virtual (foto), nesta quinta-feira (9), da aplicação de recursos para minimizar os efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul. Na avaliação dos deputados que integram a comissão, entre eles a deputada Zilá Breitenbach (PSDB), há demora na execução das obras de abertura de poços artesianos, microaçudes e sistemas de água nos 411 municípios atingidos pela seca no Estado.

De acordo com Zilá, é necessário agilizar as ações para minimizar os prejuízos aos produtores rurais e estabelecer medidas de prevenção contra futuras estiagens. “É inconcebível demorar tanto para perfurar poços. Além disso, é necessário concluir o processo de distribuição da água, algo ainda mais demorado, como sabemos”, avaliou.

A Assembleia anunciou nesta semana a destinação de R$ 10 milhões do seu próprio orçamento para auxiliar no combate aos efeitos da seca. O recurso vai se somar ao montante relativo às emendas da bancada gaúcha da Câmara Federal (R$ 29 milhões), a partir da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), ao aporte de R$ 6 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional e aos R$ 10 milhões do governo do Estado.

O secretário estadual de Obras e Habitação, José Stedile, participou da reunião virtual e apresentou o plano para aplicação dos recursos. Serão abertos 105 poços artesianos sob a responsabilidade da pasta da Habitação. A Secretaria Estadual da Agricultura abrirá mais 85 e a Funasa 211 poços. Stedile disse, ainda, que as secretarias devem assinar um convênio com as prefeituras para a realização das obras. Com recursos federais, a Funasa fará as obras por meio da assinatura de Termo de Execução Descentralizada com o Exército Brasileiro.

Texto: Luís Gustavo Machado (Jornalista – MTE 15280)

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