Deputado Professor Bonatto reúne dados da Emater e Fetag para encaminhar soluções e traçar estratégias de enfrentar a estiagem

Em reunião realizada nesta segunda-feira (13), a Comissão de Representação Externa para tratar da Estiagem, da Assembleia Legislativa, ouviu o presidente e o diretor técnico da Emater, além de representante da Fetag. O encontro foi proposto e presidido pelo deputado estadual e líder da Bancada do PSDB, Professor Bonatto. 

O parlamentar analisou os impactos da seca na produção de grãos no Rio Grande do Sul e elencou alternativas para enfrentar a estiagem, que se tornou um fenômeno climático recorrente no Estado. “Nosso objetivo não é encontrar culpados, mas buscar soluções e traçar estratégias para enfrentar as secas que teremos pela frente e que, com certeza, penalizarão com mais rigor os pequenos produtores”, ressaltou. 

O presidente da Emater, Christian Wise de Lemos, falou sobre as ações e projetos desenvolvidos pela entidade para o enfrentamento aos efeitos da estiagem. A proteção das nascentes e o melhoramento do solo são exemplos do trabalho que vem sendo realizado. Ele citou também a discussão em andamento no âmbito do governo do estado para a criação de um programa de irrigação permanente com “algum subsídio governamental” e defendeu mudanças na legislação estadual para facilitar a reservação de água.  

O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Eugênio Zanetti, também se manifestou. Ele falou sobre as ações realizadas pelos governos estadual e federal para socorrer os agricultores gaúchos. 

Situação do campo 

O diretor técnico da Emater, Claudinei Baldissera, apresentou um levantamento  da situação das principais lavouras de grãos produzidos no RS: soja, milho, feijão e arroz. Em todas, houve perdas em maior ou menor grau, dependendo da região. O arroz e o feijão, segundo ele, foram as culturas menos impactadas. O arroz teve a área de cultivo aumentada, mas registrou recuo de 1,82% em produtividade e de 2% na produção. Já a produtividade da lavoura do feijão caiu, em média, 7,36%, e a produção teve uma redução de 4,67%. 

O milho e o soja foram as culturas que mais registraram quedas, de acordo com o estudo, que foi realizado em fevereiro deste ano. O primeiro teve uma queda média de produtividade na ordem de 40% e uma redução de 41% na produção. As lavouras de soja registraram um recuo de 31% na produção e de 30,52% na produtividade. Baldissera ressaltou que os valores se referem à média, podendo haver municípios em que a situação foi normal e outros onde a frustração da safra foi de 100%. 

*Com informações da Agência AL/RS

Fotos: Divulgação



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